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domingo, 14 de setembro de 2014

Regresso às aulas 2014-15

A equipa da biblioteca escolar deseja a todos os seus utilizadores um ano escolar cheio de sucessos e muitas e boas leituras.

Imagem: Guia do Estudante

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Renovação da montra de livros

Já reparaste? Renovámos a  montra de livros na Biblioteca da EBFL! Vem conhecer os títulos em destaque.


Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores.
                                                                              Charles W. Elliot



terça-feira, 25 de junho de 2013

"A viagem do elefante" de José Saramago

Sinopse


Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.
Do facto histórico que foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago coloca agora nas mãos dos leitores esta obra excecional que é A Viagem do Elefante.
Neste livro, escrito em condições de saúde muito precárias não sabemos o que mais admirar - o estilo pessoal do autor exercido ao nível das suas melhores obras; uma combinação de personagens reais e inventadas que nos faz viver simultaneamente na realidade e na ficção; um olhar sobre a humanidade em que a ironia e o sarcasmo, marcas da lucidez implacável do autor, se combinam com a compaixão solidária com que o autor observa as fraquezas humanas.

Escrita dez anos após a atribuição do Prémio Nobel, A Viagem do Elefante mostra-nos um Saramago em todo o seu esplendor literário.


domingo, 2 de junho de 2013

"O Rapaz de Bronze" - outro final

Final diferente...

             Florinda ficou a olhar o Rapaz de Bronze e, depois de muito pensar, disse: “Já estou a lembrar-me!Tu disseste-me para eu acreditar nas coisas que eu visse, mesmo que as outras pessoas dissessem que era mentira.”
            O Rapaz de Bronze virou-se para ela e alertou-a: “Vamos embora daqui, parece que a dona da casa está à tua procura e eu não posso ser visto a conversar contigo!” A Florinda despediu-se e foi para casa. 
            Ao acordar, antes de ir para a escola, Florinda passou pelo parque para falar com o Rapaz de Bronze.
            Rapaz de Bronze, sou eu a florinda! Mas ele não deu nenhum sinal nenhum de a estar a ouvir. Florinda pensou: “Será possivel, que estou ficar mais velha e ainda sonho com coisas absurdas como estas? Só pode ter sido um sonho, a minha mãe nunca me mandaria ir fazer um recado àquela hora da noite!”
            Florinda foi para a escola.Quando chegou a casa a mãe perguntou-lhe:
            Ontem entregaste os ovos?
            Quais ovos?
            – Os que eu te mandei entregar à cozinheira, ontem à noite! disse a mãe zangada.
            – Então, fui mesmo levar os ovos?!
            Não, foi o coelhinho da páscoa que pôs uns ovos no cesto e mandou-te ir levá-los à cozinheira!
            Nunca vi o coelhinho da páscoa! Ele pôe ovos?...
            Pois, nem era para veres, o coelhinho da páscoa só traz os ovos de chocolate e eu nunca te mandava ir levar ovos de chocolate à cozinheira. Estás bem, Florinda?
            Estou...mãe, preciso de ir fazer uma coisa!
             A Florinda correu até ao parque mas, como sempre, o Rapaz de Bronze estava imóvel. Florinda queria saber se, de facto, ele falava e mexia. Fez caretas, fez-lhe cócegas, cantou, dançou, saltou...mas, depois de tudo, só quando já era noite é que o Rapaz de Bronze  se levantou e disse:
            Olá, Florinda, tás boa?
            Sim e não!
            Sim e não, porquê?
            Tu não falas comigo, estás sempre imóvel, sempre na mesma posição!
            Já te disse que durante o dia sou estátua e só à  noite é que sou um rapaz!
            A Florinda pensou que ele devia estar tolinho ou então tinha apanhado demasiado sol...como é que ele podia ser homem e estátua?
            Florinda, em que é que tanto pensas tu?
            Não acredito, tu não és homem nem estátua, eu devo estar outra vez a sonhar...   
           Então se não acreditas em mim, faz o seguinte: todos os dias passas aqui no meu jardim, se eu tiver uma rosa no meu colo, pegas nela e leva-la para casa contigo. Esse é o meu sinal de que penso em ti todos os dias, sempre que me transformo em Rapaz.
            Florinda ficou calada e nada prometeu.
            Assim passaram muitos anos e a cada nova primavera, Florinda vinha até ao jardim. O Rapaz de Bronze tinha sempre uma rosa aos seus pés de bronze para Florinda.


Gabriela Lapa , 5º D, nº6


Trabalhos de alunos

               É com muito gosto que continuamos partilhar 
aqui os trabalhos de alunos.   
     
                                        As minhas leituras…

           Lá em casa há livros e revistas de BD, aventuras, enciclopédias e revistas de passatempos.
           Há dias em que  as brincadeiras e os amigos ocupam muito tempo e a leitura fica para trás.
           De facto leio pouco, mas quando leio, leio com vontade e entusiasmo.
          Foi através da Banda Desenhada, que é o tipo de texto que prefiro ler, que me entusiasmei mais nas  leituras;  o livro de banda desenhada que li com mais entusiasmo foi , «O Astérix e os Normandos».
         Na minha infância, o livro que mais me cativou e me marcou foi um livro chamado «O Guarda da Praia».
       Incontornáveis, para os miúdos da minha geração, são os livros da Sophia de Mello Breyner Andresen como: «A Menina do Mar» e o «Rapaz de Bronze», entre muitos.
            O livro com que me cruzei chamado: «O Guarda da Praia», foi o livro que li recentemente e do qual gostei muito.
            Outras leituras que muito me seduzem são os livros de histórias policiais e de desporto.
            A literatura que eu acho que desenvolve mais a imaginação é a poesia.
            Os meus pais dizem que devia ler mais vezes e ler livros apropriados para a minha idade.
         O livro que eu gostava de ler a seguir é um livro de Ana Maria Magalhães e de Isabel Alçada chamado «Uma Aventura na Casa Assombrada».
                                                                       
                                                                                                                        Gonçalo Dias, Nº 5, 5º E

sábado, 25 de maio de 2013

Filomena Gonçalves assinou o Livro de Honra

Filomena Gonçalves deixou-nos uma mensagem para mais tarde recordar no Livro de Honra da biblioteca.
Agradecemos as palavras de carinho que nos escreveu.
Aproveitamos para expressar aqui a nossa satisfação de a termos recebidos nas escolas do nosso Agrupamento.



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Semana da Leitura 2013 (15 a 19 de abril)


Consulta aqui a planificação das atividades previstas. Participa nesta maré de leitura!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A propósito do livro "EstrelaMar e Golfilhote", pela professora Ana Albuquerque


EstrelaMar e Golfilhote, de Rosa Quinteiro, com ilustrações de Carlos Pais

Este livro para crianças, com texto de Rosa Quinteiro e ilustrações de Carlos Pais, levou-me ao universo da minha infância e, sobretudo, ao da infância dos meus dois filhos. Voltei a sentir-me a mãe que lia todas as noites (e tardes e dias e dias e noites e noites…) histórias de encantar para embelezar os sonhos e enriquecer a vida dos seus meninos, ciente de que se eu lhes lesse muito, eles iriam ser grandes leitores e…não me enganei muito (por isso, aqui fica o conselho para todos os pais). Já mais crescidos, liamos a oito olhos na cama grande, uma página cada um, nas manhãs em que nos levantávamos mais tarde, por não precisarmos de ir para a Escola…da vida!
Foi com emoção que vi os dois colegas, a Rosa (que foi professora da minha filha e eu sou do filho dela) e o Carlos (que foi meu aluno) apresentarem, pela primeira vez, o seu livro, na minha escola, a de sempre, não sei se para sempre!
A Rosa contou-nos como este livro nasceu da vontade de criar uma história para o seu filho ainda pequeno, mas nós sabemos que ela tem o bichinho da escrita, escreve muito, também poesia, e ficamos à espera do próximo livro. O Carlos mostrou-nos, a mim e a um auditório cheio de meninos e professores, com um cenário trabalhado a rigor, onde o azul e o amarelo davam as mãos à fantasia, como criou os seus desenhos. Magníficos, aliás! Para mim, sem dúvida, as suas melhores ilustrações, e eu gosto de todas, não só por serem dele, que o elevam ao mais alto patamar da ilustração de histórias para crianças, sem bonecos “infatilizantes”, julgando as crianças despidas de sabedoria… Para quando uma exposição?!
O texto é lindíssimo e muito bem escrito e muito bem ilustrado. Perpassa nele a fantasia e a ingenuidade das crianças e, sem dúvida, a meiguice e a sensibilidade dos dois adultos. Perpassa nele a harmonia que nos eleva. A Estrela que veio do céu à procura da realização do sonho de aventuras desconhecidas, sob a proteção vigilante da mãe, estrela lá no alto; o Golfilhote que encontra a doçura da amizade perene… E o mistério instala-se, a estrela vai ficar para sempre no mar de algas verdes e de anémonas sorridentes? Não mais terá saudades do céu, da mãe, das irmãs estrelas? O Golfilhote e a estrela irão namorar? E onde vão viver? No céu? Mas no céu não há mar….
Só lendo, meus amigos, descobrirão o fascínio da cor, do brilho que só há no interior de cada um de nós quando sonha e é feliz!


      Ana Albuquerque



quinta-feira, 7 de março de 2013

Ficha de leitura



Título: O Perfume – História de um assassino
Título Original: “Das Parfum - Die Geschichte eines Mörders”      
Autor: Patrick Süskind
Editora: Editorial Presença
Edição: 18ª – Novembro, 2001
Modo Literário: Narrativo

Patrick Süskind nasceu em Ansbach, Alemanha, a 26 de março de 1949.
Estudou História Moderna e Medieval na Universidade de Munique. A sua obra mais conhecida é esta, O Perfume, que foi um best seller, sendo depois realizado um filme baseado na mesma.
Para além de escritor, é também roteirista de televisão.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrick_S%C3%BCskind, 5 de fevereiro de 2013)

A escolha deste livro foi motivada pelo facto de ter ouvido várias opiniões acerca dele, algumas positivas e outras negativas, devido a ter sido um best seller internacional e, acima de tudo, por já conhecer uma pequena parte do conteúdo que me pareceu ser bastante interessante.
Esta história retrata a vida de um homem cujo nome é Jean-Baptiste Grenouille, nascido em Paris, e que possui um dom especial e único no mundo, o de distinguir todos os cheiros e conseguir guiar-se através deles. Grenouille é bastante peculiar, não só pela sua aptidão mas também pelo facto de ser bastante introvertido, não possuir nenhum odor e ser uma pessoa que não tem qualquer sentimento em relação às outras, interessando-se apenas pelos aromas que exalam.
Por consequência do seu dom e das suas experiências olfativas, Jean ganha uma vontade de criar um perfume melhor do que qualquer outro, um perfume absoluto. Para alcançar o seu objetivo, ele não olha a meios e mata várias jovens para lhes extrair a sua fragrância, de modo a obter os ingredientes necessários para a sua mistura suprema.
Apesar de toda a sua dedicação, quando concretiza o seu propósito fica desiludido e enraivecido com os outros seres humanos pois este perfume faz com que eles fiquem como que hipnotizados e não consigam disfrutar nem compreender a sua grande obra.
Após a leitura desta narrativa, tenho que concordar com as opiniões positivas que ouvira acerca da mesma. Ela retrata-nos uma história que, apesar de sádica e perversa, nos mostra os atos de um ser humano, fora do comum, que age segundo os seus instintos sem ver mal nas suas ações, embora cometa os atos mais atrozes e cruéis. Toda esta história nos é descrita do ponto de vista da personagem principal e faz-nos compreender muito bem a forma como ele vê o mundo, levando-nos a considerá-lo inocente, pois não possui uma total compreensão do que o rodeia.
Recomendo este livro a quem goste de histórias dramáticas e que não seja muito sensível pois é difícil de compreender. A sua leitura é intensa, perturbante e, simultaneamente, envolvente.

Ricardo Manuel Quinteiro Lopes dos Santos
Nº20 10ºC

Trabalhos de alunos - Fichas de leitura

É com muita satisfação que continuamos a publicar os trabalhos realizados pelos alunos. 
A leitura faz parte da vida do nosso Agrupamento. Apreciem estas duas fichas de leitura e quem sabe não terão aqui motivação para (re)ler estas duas obras partilhadas pelo André e pelo Ricardo (publicada do post seguinte).

  Título: A Valsa do Adeus
  Autor: Milan Kundera
  Data de publicação: 1976
  Modo literário: Narrativo
   
Milan Kundera nasceu a 1 de abril de 1929 em Brno, na Checoslováquia.
Aprendeu a tocar piano, ensinado pelo pai, e estudou musicologia, pelo que várias referências musicais podem ser encontradas nas suas obras.
Vive em França desde 1975, tendo-se tornado um cidadão francês em 1980.
Algumas das suas obras são A Brincadeira (1967), A Insustentável Leveza do Ser (1984), A Imortalidade (1990), O Livro do Riso e do Esquecimento (1978) e A Valsa do Adeus (1976).
    
     Este livro foi-me recomendado por um amigo e, por tal razão, tinha muito boas expectativas em relação ao seu conteúdo. O título tornou-o ainda mais enigmático, pelo que eu não sabia o que esperar.         
     Ao começar a ler esta obra, considerei-a um pouco aborrecida, pois é-nos descrita uma situação em que um homem casado, revelado como sendo um trompetista famoso de nome Klima, tem uma relação fortuita com uma enfermeira, chamada Ruzena, que trabalha nas termas, engravidando-a. Aí, Klima é enfrentado com um dilema, pois quer urgentemente que Ruzena aborte, mas não sabe como convencê-la, já que ela se opõe totalmente à ideia.
    Após ser ajudado pelos seus amigos, especialmente por um ginecologista, o Doutor Skreta, e um americano rico, Bertlef, decide que a única maneira que tem para que Ruzena aborte é iludi-la, demonstrando um amor imenso por ela e, assim, persuadi-la.
     Neste ponto da história, são-nos apresentados outros protagonistas, nomeadamente Kamila, a mulher desconfiada e extremamente ciumenta de Klima, Jakub, um amigo do Doutor Skreta, com uma opinião muito peculiar sobre a natalidade, e Olga, uma rapariga, doente, que é tratada pelo Doutor Skreta nas termas e que se encontra à guarda de Jakub, depois do seu pai ter sido morto num caso político em que Jakub esteve envolvido. É também apresentado o namorado neurótico de Ruzena, Frantisek, que desconhece que ela se encontra grávida de outro homem.
     A existência de várias discussões filosóficas, tal como a conversa entre Skreta, Bertlef e Jakub sobre a natalidade, ou o argumento entre Olga e Skreta sobre o a genialidade, ou não, de Bertlef, tornaram a leitura desta obra-prima muitíssimo agradável. Por exemplo, ao contrário do esperado, Jakub opõe-se totalmente ao facto de ter filhos, pois considera o processo de educar uma criança criar filhos como pupilos, incumbi-los das nossas ideias e “cortar-lhes as asas”, o que me surpreendeu imenso.
     Mais do que uma simples história, esta obra representa uma sucessão de coincidências, de pessoas completamente diferentes que, por mero acaso, se encontraram em torno de um local e de uma gravidez inesperada. Como o título sugere, Milan Kundera orquestra uma “valsa” impressionante, em que as personagens são os intérpretes.
     Este autor dá-nos a conhecer as mais catastróficas e belas emoções, tal como o ciúme de Kamila, o amor de Bertlef, em contraste com a traição de Klima, ou a obsessão frenética de Frantisek.

     Convido todos os leitores, de qualquer preferência literária, a lerem este empolgante livro para descobrirem o seu desfecho, totalmente inesperado, e para terem o prazer de se sentirem envoltos nesta valsa.
André Oliveira
10ºC, nº3



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Concurso Nacional de leitura - 1ª Fase escolar


Na 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura, realizado a nível escolar, foram lidas seguintes obras:

3º ciclo
- Histórias da Terra e do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen
- Sexta-feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier
Secundário
- Capitães da Areia, de Jorge Amado
 - Marina, de Carlos Ruiz Zafón

No passado dia 7 de janeiro, foram realizadas as provas de seleção, em cada uma das escolas do agrupamento. Participaram 52 alunos do 3º ciclo e 22 do secundário.
Foram apurados os seguintes alunos para participar na 2ª Fase Distrital:      
3º ciclo
Carolina Ferreira Dias, 9º B
Inês Margarida Nicolau Soares, 9ºB
Ana Rita Marques Sousa, 9º A

Secundário
Raquel Figueiredo Costa, 11º B
Mariana Figueiredo Rodrigues, 11º C
Sara Lúcia Almeida Chaves, 11º C

Parabéns a todos os participantes! Aos alunos apurados desejamos uma boa participação na 2ª fase do concurso.



sábado, 7 de julho de 2012

Sugestões de leitura

Deixamos algumas sugestões de leitura para os mais crescidos, neste período de férias.


Sinopse
O primeiro livro da trilogia Nebilna.

Um diabólico príncipe que tem a capacidade de conceder e realizar qualquer desejo... a um preço muito elevado. 
O novo lar dos Carver, numa remota aldeia da costa sul inglesa, está rodeado de mistério. Respira-se e sente-se a presença do espírito de Jacob, o filho dos antigos donos, que morreu afogado.
As estranhas circunstâncias dessa morte só se começam a perceber à medida que os jovens Max, a irmã Alicia e o amigo Roland vão descobrindo factos muito perturbadores sobre uma misteriosa personagem de seu nome… o Príncipe da Neblina. 


Sinopse
Uma cidadela cercada pela natureza onde os lobos são ameaça. Um muro que serve de barreira. Uma sociedade exemplarmente organizada, anos após um grande desastre. Um governo que sabe que o medo é motor e que legisla música. Uma fábrica que produz empadas e apronta cremações. Um microcosmo familiar onde um filho é amarrado a um piano. Um homem dotado da capacidade de sonhar com aquilo que ainda não aconteceu, mas que é certo ir acontecer. Uma rebelião que se levanta. Um cavalo que não perde elegância. Um corvo que gralhará na hora da sorte.

Um Piano para Cavalos Altos pretende ser uma metáfora de um mundo regido pela ordem, pela disciplina. Uma premente reflexão sobre o poder: o poder do controlo, o poder da comunicação, o poder do corpo.



Sinopse
Um acontecimento real - as sucessivas mortes de pessoas provocadas por ataques de leões numa remota região do norte de Moçambique - é pretexto para Mia Couto escrever um surpreendente romance. Não tanto sobre leões e caçadas, mas sobre homens e mulheres vivendo em condições extremas.
A Confissão da Leoa é bem um romance à altura de Terra Sonâmbula e Jesusalém, já conhecidos do leitor português.




Sinopse
Luanda, 1975, véspera da Independência. Uma mulher portuguesa, aterrorizada com a evolução dos acontecimentos, ergue uma parede separando o seu apartamento do restante edifício - do resto do mundo. Durante quase trinta anos sobreviverá a custo, como uma náufraga numa ilha deserta, vendo, em redor, Luanda crescer, exultar, sofrer. Teoria Geral do Esquecimento é um romance sobre o medo do outro, o absurdo do racismo e da xenofobia, sobre o amor e a redenção.






 Sinopse
Todas as personagens deste livro parecem estar empenhadas numa confrontação com o Tempo: o tempo dos acontecimentos que viveram ou estão a viver e o tempo da memória ou da consciência. Mas é como se uma tempestade de areia se tivesse levantado nas suas clepsidras: o tempo foge e detém-se, gira sobre si próprio, esconde-se, reaparece a pedir contas. Do passado emergem estranhos fantasmas, as coisas que antigamente eram incompatíveis agora parecem harmonizar-se, as versões oficiais e os destinos individuais não coincidem. 
Um-ex agente da defunta República Democrática Alemã que durante anos espiou Bertold Brecht, vagueia sem destino por Berlim até ir ter ao túmulo do escritor para lhe confiar um segredo. Numa localidade de férias da ex-Jugoslávia, um oficial italiano da ONU que durante a guerra do Kosovo sofreu as radiações do urânio empobrecido ensina a uma miúda a arte de ler o futuro nas nuvens. Um homem que engana a sua solidão contando histórias a si próprio torna-se protagonista de uma aventura que inventara numa noite de insónia.
Sensível às convulsões da História recente, Antonio Tabucchi mede-se com o nosso Tempo «desnorteado», em que se os ponteiros do relógio da nossa consciência parecem indicar uma hora diferente daquela que vivemos.


Sinopse
Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu. 
Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial. 

Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?


Sinopse
Serra Morena. Um raio esturrica o casal, em luz e carne. Os filhos ficam órfãos, com destinos diferentes. Antônio, o menino que não cresce. Nico, o patriarca engolido por um bule de café. Júlia, a menina em fuga permanente. Um lugar onde as sombras da terra e da água convivem. Onde a morte e a vida são o mesmo mundo. Um poema seco à humanidade de cada um de nós.
Uma escrita áspera mas poética, desenhada com a vertigem das memórias da família Malaquias, e que evolui como tributo pessoal da autora aos seus antepassados.
Transcendental e mágico, este romance do insólito revela-se uma leitura para o coração.
Um livro forte, aclamado, invulgar. 


Fonte: http://www.wook.pt