segunda-feira, 25 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Algumas fotografias da atividade Escola Aberta
Deixamos aqui algumas fotografias das atividades realizadas pela Biblioteca Escolar no âmbito da Escola Aberta, dinamizada nos dias 14 e 15 de março. Destacamos: as peças de teatro "O Mata Sete" e "Os três Bandidos", a apresentação do livro "EstrelaMar e Golfilhote" pela autora, Rosa Quinteiro e pelo ilustrador, Carlos Pais e de uma dramatização pelos alunos da Oficina da Leitura e da Escrita da EBIFA, a exposição de fotografias "A Vila de Sátão no passado e no presente" e a participação na Feira da Primavera.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Escola Aberta -14 e 15 de março
O Agrupamento de Escolas de Sátão vai dinamizar nos dias 14 e 15 de março, na ESFRoV a atividade "Escola Aberta". Toda a comunidade estará envolvida.
Participa nas atividades que a biblioteca te propõe e visita a exposição de fotografias "A vila de Sátão no passado e no presente".
Participa nas atividades que a biblioteca te propõe e visita a exposição de fotografias "A vila de Sátão no passado e no presente".
Etiquetas:
Actividades na biblioteca,
Actividades na escola
quinta-feira, 7 de março de 2013
Ficha de leitura
Título: O Perfume – História de um
assassino
Título
Original:
“Das Parfum - Die Geschichte eines Mörders”
Autor: Patrick Süskind
Editora: Editorial Presença
Edição: 18ª – Novembro, 2001
Modo Literário: Narrativo
Patrick
Süskind nasceu em Ansbach, Alemanha, a 26 de março de 1949.
Estudou
História Moderna e Medieval na Universidade de Munique. A sua obra mais conhecida
é esta, O Perfume, que foi um best seller,
sendo depois realizado um filme baseado na mesma.
Para além de
escritor, é também roteirista de televisão.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrick_S%C3%BCskind, 5
de fevereiro de 2013)
A escolha deste livro foi motivada pelo facto de ter
ouvido várias opiniões acerca dele, algumas positivas e outras negativas,
devido a ter sido um best seller internacional e, acima de tudo, por já
conhecer uma pequena parte do conteúdo que me pareceu ser bastante interessante.
Esta história
retrata a vida de um homem cujo nome é Jean-Baptiste Grenouille, nascido em
Paris, e que possui um dom especial e único no mundo, o de distinguir todos os
cheiros e conseguir guiar-se através deles. Grenouille é bastante peculiar, não
só pela sua aptidão mas também pelo facto de ser bastante introvertido, não
possuir nenhum odor e ser uma pessoa que não tem qualquer sentimento em relação
às outras, interessando-se apenas pelos aromas que exalam.
Por
consequência do seu dom e das suas experiências olfativas, Jean ganha uma
vontade de criar um perfume melhor do que qualquer outro, um perfume absoluto.
Para alcançar o seu objetivo, ele não olha a meios e mata várias jovens para
lhes extrair a sua fragrância, de modo a obter os ingredientes necessários para
a sua mistura suprema.
Apesar de toda
a sua dedicação, quando concretiza o seu propósito fica desiludido e
enraivecido com os outros seres humanos pois este perfume faz com que eles
fiquem como que hipnotizados e não consigam disfrutar nem compreender a sua
grande obra.
Após a leitura
desta narrativa, tenho que concordar com as opiniões positivas que ouvira
acerca da mesma. Ela retrata-nos uma história que, apesar de sádica e perversa,
nos mostra os atos de um ser humano, fora do comum, que age segundo os seus
instintos sem ver mal nas suas ações, embora cometa os atos mais atrozes e
cruéis. Toda esta história nos é descrita do ponto de vista da personagem
principal e faz-nos compreender muito bem a forma como ele vê o mundo,
levando-nos a considerá-lo inocente, pois não possui uma total compreensão do
que o rodeia.
Recomendo este
livro a quem goste de histórias dramáticas e que não seja muito sensível pois é
difícil de compreender. A sua leitura é intensa, perturbante e,
simultaneamente, envolvente.
Ricardo Manuel
Quinteiro Lopes dos Santos
Nº20 10ºC
Trabalhos de alunos - Fichas de leitura
É com muita satisfação que continuamos a publicar os trabalhos realizados pelos alunos.
A leitura faz parte da vida do nosso Agrupamento. Apreciem estas duas fichas de leitura e quem sabe não terão aqui motivação para (re)ler estas duas obras partilhadas pelo André e pelo Ricardo (publicada do post seguinte).
Título: A Valsa do Adeus
Autor: Milan Kundera
Data de publicação: 1976
Modo literário: Narrativo
Milan Kundera nasceu a 1 de abril de 1929 em Brno, na Checoslováquia.
Aprendeu a tocar piano, ensinado pelo pai, e estudou musicologia, pelo que várias referências musicais podem ser encontradas nas suas obras.
Vive em França desde 1975, tendo-se tornado um cidadão francês em 1980.
Algumas das suas obras são A Brincadeira (1967), A Insustentável Leveza do Ser (1984), A Imortalidade (1990), O Livro do Riso e do Esquecimento (1978) e A Valsa do Adeus (1976).
Este livro foi-me recomendado por um amigo e, por tal razão, tinha muito boas expectativas em relação ao seu conteúdo. O título tornou-o ainda mais enigmático, pelo que eu não sabia o que esperar.
Ao começar a ler esta obra, considerei-a um pouco aborrecida, pois é-nos descrita uma situação em que um homem casado, revelado como sendo um trompetista famoso de nome Klima, tem uma relação fortuita com uma enfermeira, chamada Ruzena, que trabalha nas termas, engravidando-a. Aí, Klima é enfrentado com um dilema, pois quer urgentemente que Ruzena aborte, mas não sabe como convencê-la, já que ela se opõe totalmente à ideia.
Após ser ajudado pelos seus amigos, especialmente por um ginecologista, o Doutor Skreta, e um americano rico, Bertlef, decide que a única maneira que tem para que Ruzena aborte é iludi-la, demonstrando um amor imenso por ela e, assim, persuadi-la.
Neste ponto da história, são-nos apresentados outros protagonistas, nomeadamente Kamila, a mulher desconfiada e extremamente ciumenta de Klima, Jakub, um amigo do Doutor Skreta, com uma opinião muito peculiar sobre a natalidade, e Olga, uma rapariga, doente, que é tratada pelo Doutor Skreta nas termas e que se encontra à guarda de Jakub, depois do seu pai ter sido morto num caso político em que Jakub esteve envolvido. É também apresentado o namorado neurótico de Ruzena, Frantisek, que desconhece que ela se encontra grávida de outro homem.
A existência de várias discussões filosóficas, tal como a conversa entre Skreta, Bertlef e Jakub sobre a natalidade, ou o argumento entre Olga e Skreta sobre o a genialidade, ou não, de Bertlef, tornaram a leitura desta obra-prima muitíssimo agradável. Por exemplo, ao contrário do esperado, Jakub opõe-se totalmente ao facto de ter filhos, pois considera o processo de educar uma criança criar filhos como pupilos, incumbi-los das nossas ideias e “cortar-lhes as asas”, o que me surpreendeu imenso.
Mais do que uma simples história, esta obra representa uma sucessão de coincidências, de pessoas completamente diferentes que, por mero acaso, se encontraram em torno de um local e de uma gravidez inesperada. Como o título sugere, Milan Kundera orquestra uma “valsa” impressionante, em que as personagens são os intérpretes.
Este autor dá-nos a conhecer as mais catastróficas e belas emoções, tal como o ciúme de Kamila, o amor de Bertlef, em contraste com a traição de Klima, ou a obsessão frenética de Frantisek.
Convido todos os leitores, de qualquer preferência literária, a lerem este empolgante livro para descobrirem o seu desfecho, totalmente inesperado, e para terem o prazer de se sentirem envoltos nesta valsa.
André Oliveira
10ºC, nº3
segunda-feira, 4 de março de 2013
Feira do livro usado
Para participar na "Feira do livro usado", intregada na atividade Escola Aberta, a realizar nos dias 14 e 15 de março, os interessados devem deixar os livros que pretendam doar nas bibliotecas escolares, até ao dia 8 deste mês. Agradecemos desde já a tua colaboração.
Trabalhos de alunos - apreciação crítica de Os Acusados
Deixamos aqui uma apreciação crítica feita pelo Fernando Martinho do 10º D. Este trabalho também foi divulgado no site "És in? Lê on."
Apreciação crítica de Os Acusados
No âmbito do projeto de Educação Sexual, visionámos o filme The Accused (Os Acusados), realizado pelo gaulês Jonathan Kaplan e produzido, para a Paramount Pictures, por Stanley R. Jaffe e Sherey Lansing, com banda sonora de Brad Fiedel.
A vencedora de dois Óscares da Academia para melhor atriz, Jodie Foster, (que obteve um pela atuação nesta longa metragem) é Sarah Tobias, uma jovem de classe baixa, consumidora habitual de álcool e droga que é agredida e violada num bar dos subúrbios. Para a ajudar em tribunal é chamada Kathryn Murphy (interpretada por Kelly McGillis), uma advogada bem-sucedida. Se de início a relação entre ambas é marcada por desrespeito mútuo (o que culmina num acordo entre os advogados de acusação e de defesa, para que os condenados não fossem julgados por violação, medida que colide com a vontade da vítima), à medida que o filme avança, estabelece-se uma aproximação, quase familiar, entre as duas. Devido a este clima de simpatia, a advogada, apesar de ter tudo contra si, decide arriscar, levando a tribunal os homens que, alegadamente, incitaram à violação. Mas, agora, ante os juízes, serão Sarah e Kathryn capazes de vencer? Ou será que os réus sairão em liberdade? Algo é certo: não vai querer perder a obra cinematográfica nem por um pequeno instante!
Apreciei muito o filme devido ao desafio entre os advogados de defesa e de acusação. Enquanto a representante de Sarah apela aos sentimentos dos jurados presentes, os advogados de defesa optam por “culpar” a vítima, como se a jovem tivesse provocado a violação de que foi alvo. A forma como o realizador organizou este filme também é interessante, recorrendo à analepse, pois a ação começa com a fuga de Sarah do bar e termina com o esclarecimento do que ocorrera antes da vítima se escapar do estabelecimento.
Em suma, creio que se trata de um bom filme, original, e que retrata exemplarmente os meandros da justiça e os esquemas/negociações pouco ortodoxas que os advogados, em geral, utilizam. Aproveite também para assistir à excelente atuação de Jodie Foster, que se tem demonstrado uma agente muito versátil (já representara uma agente do FBI que se relaciona com um psicopata – O Silêncio dos Inocentes, uma jovem prostituta – Taxi Driver e, agora, interpreta uma rapariga violada que luta por justiça).
Fernando Martinho, 10º D
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