quarta-feira, 30 de abril de 2014

O livro do mês

Para homenagear o grande escritor Gabriel Garcia Márquez que deixou de estar entre nós, no passado dia 17 de abril, vamos apresentar aqui o livro "Contos Completos (1947-1992)" que podes encontrar na tua biblioteca.

Esta obra é recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para os alunos do Ensino Secundário para leitura autónoma.

"Contos Completos" reúne os contos escritos por Gabriel García Márquez desde os finais dos anos 1940, até meados dos anos 1990. Um conjunto de 41 histórias que nos permite desfrutar de todo o encanto e mestria do genial escritor colombiano, e que nos leva a um mundo inesquecível cuja realidade se expressa mediante fórmulas mágicas e lendárias.
Histórias fantásticas que refletem a cultura sul-americana, misturando acontecimentos surreais e detalhes do quotidiano, escritas com o estilo que caracteriza a obra de García Márquez, em que os milagres se inserem na vida quotidiana e a prosa se aproxima inevitavelmente do seu destino fatal: a poesia.



Fonte: http://www.wook.pt/ficha/gabriel-garcia-marquez/a/id/11688081




Gabriel Garcia Márquez é um importante escritor de contos, novelista, jornalista e ativista político colombiano. Nasceu em 6 de março de 1927, no município de Aracataca (Colômbia). É considerado pela crítica literário mundial como sendo um dos mais importantes escritores do século XX. Em 1982, ganhou o Prémio Nobel de Literatura, pelo conjunto de sua obra. A obra mais conhecida de Garcia Márquez é "Cem anos de solidão", onde o autor mistura o épico com o realismo fantástico.


Renovação da montra de livros

Já reparaste? Renovámos a  montra de livros na Biblioteca da EBFL! Vem conhecer os títulos em destaque.


Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores.
                                                                              Charles W. Elliot



quinta-feira, 24 de abril de 2014

40 anos do 25 de abril




Deixamos aqui alguns poemas para celebrar os 40 anos do 25 de Abril.









25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava 
O dia inicial inteiro e limpo 
Onde emergimos da noite e do silêncio 
E livres habitamos a substância do tempo. 

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'


Liberdade
Viemos com o peso do passado e da semente
esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se ataca na torrente
e a sede de uma espera só se ataca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
só se pode querer tudo quanto não se teve nada
só se quer a vida cheia quem teve vida parada
só se quer a vida cheia quem teve vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
a paz o pão
habitação
saúde educação
só há liberdade a sério quando houver
liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir.

                                           Sérgio Godinho


Abril de Sim Abril de Não

Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.

Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.

Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.

Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer. 


Manuel Alegre 30 Anos de Poesia


Eu Sou Português Aqui

Eu sou português
aqui
em terra e fome talhado
feito de barro e carvão
rasgado pelo vento norte
amante certo da morte
no silêncio da agressão.

Eu sou português
aqui
mas nascido deste lado
do lado de cá da vida
do lado do sofrimento
da miséria repetida
do pé descalço
do vento.

Nasci
deste lado da cidade
nesta margem
no meio da tempestade
durante o reino do medo.
Sempre a apostar na viagem
quando os frutos amargavam
e o luar sabia a azedo.

Eu sou português
aqui
no teatro mentiroso
mas afinal verdadeiro
na finta fácil
no gozo
no sorriso doloroso
no gingar dum marinheiro.

Nasci
deste lado da ternura
do coração esfarrapado
eu sou filho da aventura
da anedota
do acaso
campeão do improviso,
trago as mão sujas do sangue
que empapa a terra que piso.

Eu sou português
aqui
na brilhantina em que embrulho,
do alto da minha esquina
a conversa e a borrasca
eu sou filho do sarilho
do gesto desmesurado
nos cordéis do desenrasca.

Nasci
aqui
no mês de Abril
quando esqueci toda a saudade
e comecei a inventar
em cada gesto
a liberdade.

Nasci
aqui
ao pé do mar
duma garganta magoada no cantar.
Eu sou a festa
inacabada
quase ausente
eu sou a briga
a luta antiga
renovada
ainda urgente.

Eu sou português

aqui
o português sem mestre
mas com jeito.
Eu sou português
aqui
e trago o mês de Abril
a voar
dentro do peito. 

Eu sou português aqui


Obras de José Fanha


O livro "Romance 25 de Abril"

Deixamos-te aqui a apresentação do livro "Romance do 25 de Abril" que a professora bibliotecária apresentou às turmas do 2º ciclo no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro e do 40 anos do 25 de Abril.


O escritor e poeta João Pedro Mésseder (pseudónimo de José António Gomes) escreveu um conto para os mais pequenos “para que a memória não seja apagada e o fascismo não seja branqueado”. 
Revisitação poética da história do 25 de Abril de 1974, com particular relevo para os antecedentes da Revolução, recriando a vida em Portugal durante a vigência do Estado Novo, Romance do 25 de Abril, de João Pedro Mésseder, sublinha ainda as consequências trágicas desse longo período da História portuguesa contemporânea, como as perseguições políticas, a censura e a Guerra Colonial, entre outros aspectos. A opção pelo "romance", enquanto género da literatura tradicional, permite a valorização da memória e do cariz épico das história narrada, destinada a perdurar pela transmissão de geração em geração. Com ilustrações de Alex Gozblau, o livro ganha uma especial identidade, vendo sublinhada a dimensão referencial da narrativa através da representação iconográfica fiel das figuras cimeiras do Estado Novo. As ilustrações sugerem de forma particularmente intensa a transição entre a Ditadura e a Liberdade, servindo-se da variação cromática com evidentes intenções semânticas e pragmáticas. Vejam-se, como elementos claramente significativos do ponto de vista visual, a articulação entre a capa e a contracapa, assim como a leitura das guardas iniciais e finais, retomando alguns dos motivos simbólicos mais significativos da época revisitada.  Ana Margarida Ramos

(fonte: http://www.casadaleitura.org)

Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor na EBFL e na ESFROV

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor foi comemorado nas BE da EBFL e da ESFROV.

Organizou-se uma exposição sobre "Os livros mais vendidos de todos os tempos" e sobre  "Os 20 Maiores Escritores de Bestsellers de Ficção".
Também foram produzidos marcadores de livros com frases alusivas aos livros e à leitura da autoria de grandes personalidades que foram oferecidos aos frequentadores das bibliotecas.
Na Esfrov foi dinamizada a Feira do Livro, no átrio do Pavilhão 2, com bastante adesão da comunidade escolar.

Nas aulas de Português ou de Apoio ao Estudo foram visionados pequenos filmes que podes voltar a visionar aqui.

Nos dias 23 e 24 de abril foi realizada a Hora do Conto com a obra "O Romance do 25 de Abril" de João Mésseder, nas turmas do 2º ciclo.
 








terça-feira, 22 de abril de 2014

Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor


Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, no dia 23 de abril. Esta data foi estipulada pela UNESCO para promover o prazer da leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos dos  autores.
O dia 23 de abril foi escolhido porque nesta data, no ano de 1616 morreram Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de abril, dia de São Jorge, uma rosa era oferecida a quem compra um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.




Este ano, o cartaz da DGLAB é da autoria da Lupa Design (Danuta Wojciechowska e Joana Paz).


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Feira do Livro na ESFRoV

Depois deste merecido período de descanso, é tempo de voltar ao trabalho para vencer mais uma etapa neste ano escolar.
Lembramos que nos dias 22, 23 e 24 de abril vai dinamizar-se a Feira do Livro, no átrio do pavilhão 2 da ESFRoV.
Aparece, conhece as novidades e compra um livro.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

PÁSCOA FELIZ

A biblioteca escolar deseja a todos uma Páscoa muito doce!




Sugestões de leitura


Deixamos aqui duas sugestões de leitura para as férias da Páscoa.



Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras.


Fonte: http://www.wook.pt/ficha/os-livros-que-devoraram-o-meu-pai/a/id/3735382



A Lei da Protecção do Sangue Alemão e da Honra Alemã, promulgada pelo Governo do III Reich em Setembro de 1935, desencadeou — como é de todos conhecido — uma perseguição sistemática contra os judeus que ultrapassou as fronteiras do Reich e atingiu núcleos residentes no estrangeiro. Na ilha da Madeira, elementos da comunidade alemã de origem hebraica, ali estabelecidos e integrados, viram-se confrontados com insistentes tentativas de discriminação exercidas por compatriotas seus, não só através de pressões e chantagens directas, mas também de cartas de denúncia anti-semita enviadas para Berlim, com imediatas repercussões na sua vida pessoal e profissional. É a memória desses cidadãos do mundo, do seu sofrimento, da sua resistência e da sua vitória final, que este livro recupera.

Críticas de imprensa
«Um dos encantos da narrativa – além de uma escrita de primeira água, despretensiosa e leve – é a instantaneidade do retrato de um Funchal romântico e quotidiano, fixado numa intensa “vida social” que começava, porém, a ressentir-se das tensões exógenas.»
Luísa Mellid-Franco, Expresso

Fonte: http://www.wook.pt/ficha/o-bazar-alemao/a/id/8971681

ESCOLA ABERTA

Nos dias 3 e 4 de abril, o nosso Agrupamento dinamizou a atividade Escola Aberta. Foram dois dias muito intensos e cheios de atividades culturais, desportivas..., apesar das condições climatéricas. 


A Biblioteca Escolar também colaborou com diversas atividades:

- Apresentação da Maratona de Poesia «Poetas que ri e (a)maram o MAR» - na tarde do dia 3, no auditório da ESFRoV, os alunos do 1º e 2º ciclos apresentaram poemas de autores diversificados e interpretaram canções;

- Disponibilização de jogos manipuláveis - foram muitos os alunos que durante a manhã ocuparam o seu tempo a jogar Scrable, Rummikub, Damas, Xadrez... ;

- Dramatização de "O Zé das Moscas" - os alunos da Oficina da Leitura e da Escrita apresentaram a peça para os alunos do 1º ciclo e outros que estavam na biblioteca;

- Dinamização de um atelier “Arte com palavras”, em colaboração com o grupo de EV do 2º ciclo - no início da tarde do dia 3, foram produzidos painéis com barcos e peixes de papel e escritos pequenos poemas ;

- Participação na Feira da Primavera - na manhã  do dia 4, participámos com a venda de algumas caixas decoradas, sabonetes e pedras decorados com a técnica do guardanapo, marcadores de livros, rifas, livros do escritor Alexandre Parafita, entre outras coisas;

- Encontro com o escritor Alexandre Parafita - na tarde do dia 4, no auditório da ESFRoV, os alunos do 1º ciclo da EBIFA e a turma do 5º C fizeram perguntas e conheceram um pouco da obra do escritor. 

Ficam aqui alguma fotografias.

Escola Aberta on PhotoPeach


"Mestre Finezas" - um outro desfecho

Na Semana da Leitura, a professora Rosa Aguiar dinamizou a Hora do Conto com as turmas do 9º ano, na biblioteca da EBFL. O texto escolhido foi o conto "Mestre Finezas" de Manuel da Fonseca. No final, os alunos construíram um desfecho diferente para o mesmo. Apresentamos aqui o trabalho realizado pela Vanessa Pais do 9º E.

   Pouco tempo depois, Mestre Finezas morre. Carlinhos é o primeiro a saber a notícia, ficando choroso pela morte do seu confidente.
    O pobre Carlos sente-se desamparado e sem saber o que fazer. Então, dirige-se à loja do recente defunto em busca de algo que o fizesse lembrar o Mestre Finezas. De súbito um raio de luz embate no armário que escondia o bem mais valioso de finezas, o violino. De repente, parece que tudo fazia sentido: Carlos daria um novo rumo a esta loja de paredes escuras e mostraria a todos a verdadeira arte.
    Passados uns dias, o jovem sai da cidade, pois decidira terminar o seu curso e com ele ensinar o poder da música e da poesia.
    De regresso à terra com canudo na mão, Carlinhos dá nova vida à loja do Mestre, esbatendo uma ínfima palete de cores nas paredes, colocando um letreiro repleto de luzes, aonde se encontrava escrito "Escola de violino Finezas". É com este nome que Carlos estende um imenso negócio de música, repleto de jovens entusiasmados e talentosos. Dado isto, o talento do Mestre Finezas permaneceu naquela que era a antiga barbearia.

Vanessa Pais 9º E Nº 12


domingo, 6 de abril de 2014

Realização de um desejo no Lar Casinhas de São Pedro

O sr. Acácio, residente do Lar Casinhas de S. Pedro, em Miôma, na última vez que as turmas do 10º ano  e as professoras Alcina Costa e Isilda Menezes integrado no projeto "Ler+ al(gu)ém" visitaram os idosos desta instituição, revelou-nos o desejo de ter um computador para escrever os seus poemas e outros textos que dão alegria à sua vida e lhe ajudam a passar o tempo. Os problemas de saúde  na sua mão direita não lhe permitem  escrever com caneta o que lhe vai na alma. Prontificámos a arranjar-lhe um computador. A direção do nosso Agrupamento colaborou e no dia 25 de março, à tarde fomos lá realizar esse desejo. 
Fazemos votos para que o sr. Acácio escreva muitos poemas que tanto orgulho tem em nos mostrar.